Em mim desencadeaste
Temo que o que em mim vive
Seja só em mim que exista
Que tudo aquilo que nos juntou
Se desfaça numa ínfima parte de nós;
A que nos move.
Ou serás tu afinal aquele que jamais reconhecerei…
À profunda pertença
À conduta ridícula
À minha pior insónia
À tua permanente presença
De nada lhes vale
Senão a diluição temporal.
Sinto reviverem em mim
Os delírios do escritor consagrado
A face obscura do músico inolvidável
E no entanto
Nada em mim encontro
De valor e memorável
Anita
(data desconhecida)
Seja só em mim que exista
Que tudo aquilo que nos juntou
Se desfaça numa ínfima parte de nós;
A que nos move.
Ou serás tu afinal aquele que jamais reconhecerei…
À profunda pertença
À conduta ridícula
À minha pior insónia
À tua permanente presença
De nada lhes vale
Senão a diluição temporal.
Sinto reviverem em mim
Os delírios do escritor consagrado
A face obscura do músico inolvidável
E no entanto
Nada em mim encontro
De valor e memorável
Anita
(data desconhecida)
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